Sou brasileira, mineira, belo-horizontina e amo minha terra!

Sou jornalista, escritora, cantora, atriz, poeta, artesã, filha, mãe, mulher.

Acredito na capacidade do ser humano em ser feliz: hoje. Acredito em Deus e no amor. Acredito no sonho, na ação e no sucesso.

Acredito em Maria e Madalena.

Acredito na luz do Espírito Santo, na esperança e na perseverança.

Acredito no indivíduo e sua capacidade de se aperfeiçoar

Acredito na arte e na transmutação, na alma e no coração, na paz e no perdão.

Acredito no condor, no beija-flor e no arco-iris...na força do fogo, do sol, da lua e dos ventos, da água e da terra, dos lobos, das águias...e muito mais!

Acredito na luz do sagrado feminino, na teia abençoada dos círculos de mulheres, das que foram às que virão. Na inspiração do encontro que cria, cura, fia e confia.

O FEMININO EM MIM surge para partilhar esse meu olhar feminino que ACREDITA!

Grata pela sua presença especial.

Márcia Francisco

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PAULO COELHO

Nossa vida é uma constante viagem
Do nascimento à morte.
A paisagem muda, as pessoas mudam,
as necessidades se transformam,
mas o trem segue adiante.
A vida é o trem, não a estação.
Paulo Coelho)

MEDO E LIBERDADE

Nego-me a submeter-me ao medo,
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.

No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
E não para encobrir o medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
E não por temer as consequências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero me tornar inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio de dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.

[Rudolf Steiner, Fonte: Arte Médica Ampliada – revista da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010), p. 41]

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SOU CATIVADA POR DETALHES...

"Me faça surpresas, me leve para ver o pôr do sol. Sou cativada por detalhes, uma encantada por pequenices. Me escreva qualquer frase que combine com o seu querer, apareça do nada e me presenteie com cheiros,com flores, com cores, com vinho, com móbiles e palavras. Não é difícil me fazer sorrir."

(Yohana Sanfer)

A PARTIDA E A CHEGADA

"Quando observamos da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navengando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se
encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "Já se foi".
Terá sumido? Não, certamente apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes. De levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou apenas não podemos mais ver.
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "Já se foi".
Terá sumido? Não continua o mesmo.
O Ser que amamos."

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

LAVAGEM DO CORAÇÃO ou LOUVA-AÇÃO


E após três dias
de seca, sede e reclusão
lavei meu altar
das falsas ilusões.

banhei as imagens do tempo
com água pura da bica
a mesma da casa paterna
de minha mãe.

a mesma que me batizou
com as folhas secas de mirra
garantindo a proteção
com os ramos doces do alecrim
gestando a felicidade infinita

uma aranha atravessou a cena
entre os lixos que se espalhavam pelo chão
uma borboleta verde,
pousou no meu coração.

As datas no calendário
Avisaram antes, da mudança.
Recolhi o lixo e
Desfiei no rosário do sonho
Uma quimera de paz.

Nos sonhos do Bonfim,
Caminhos de louvação,
No sagrado tempo da vida
aqui.

EM HARMONIA

Limpe os armários, desfaça-se do que não usa, desfazendo-se do velho, além de ajudar um irmão necessitado, também estará abrindo espaço para a entrada de algo novo, evite usar toalhas e lençóis rasgados, além de utensílios trincados. Tire os novos das embalagens, utilize o que tem de melhor.

Enquanto arruma a casa, lembre-se dos momentos felizes, coloque fotografias da família unida e feliz.

Mantenha a cozinha sempre limpa e organizada, pois a cozinha é o lugar sagrado onde vão ser preparados os alimentos.

Espalhe flores e frutas pelo local.

Faça sua oração antes de preparar a refeição. Faça um prato especial para todos os que ama e que também a amam muito. Pense em harmonia e paz.

O lixo possui muita energia negativa. Evite seu acúmulo.

Enquanto transforma seu cantinho em um lugar especial e acolhedor, aproveite para harmonizar-se interiormente.

Perdoe-se, procure esquecer o que passou, programe-se para a felicidade cultivando pensamentos positivos, você tem esse direito!

Nunca duvide de sua capacidade.

Imagine sempre acontecimentos agradáveis, abrace seus familiares e amigos.

Peça que o seu Anjo da Guarda vá à sua frente e prepare seu caminho.

Ame, respeite e valorize essa pessoa perfeita e maravilhosa que você é.

Agradeça a vida e sinta-se renovada a cada dia.

Lembre-se sempre:
Você nasceu para ser feliz!

(Cristina Pilan Oliveira)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

12 DE DEZEMBRO: VIVA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE


...e uma "Senhora do Céu" apareceu a Juan Diego, identificou-se como a mãe do verdadeiro Deus, fez crescer flores numa colina semidesértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo, que exigira alguma prova de que efetivamente a Virgem havia aparecido. Juan foi instruído por ela a dizer ao bispo que construísse um templo no lugar, e deixou sua própria imagem impressa milagrosamente em seu tilma, um tecido de pouca qualidade feito a partir do cacto, que deveria se deteriorar em 20 anos mas que não mostra sinais de deteriorização até ao presente. Um estudo realizado no Instituto de Biologia da Universidade Nacional Autônoma do México, em 1946, comprovou que as fibras do tecido correspondem as fibras de agave, tais fibras não duram mais do que vinte anos.
Em ampliações da face de Nossa Senhora, os seus olhos, na imagem gravada, parecem refletir o que estava à sua frente em 1531 - Juan Diego, e o bispo, fato que é objeto de  estudo quanto sua veracidade, mas, o que importa, diante da fé?
A força da fé, em favor do bem e coletiva é algo a ser valorizado. Que neste dia 12, Nossa Senhora, a grande mãe, de Guadalupe, das Américas ou de  onde se permitir sua aparição nos cubra com seu manto protetor.
O MILAGRE DA FÉ É FATO PARA QUEM ACREDITA. EU CREIO. EXPERIMENTE, TAMBÉM.
PS: Foi assim... mas,  se necessários dados técnicos: Nossa Senhora de Guadalupe (em espanhol Nuestra Señora de Guadalupe, em náuatle Nicān Mopōhua), também chamada de Virgem de Guadalupe, é um culto mariano originário do México. É considerada pelos católicos a padroeira da Cidade do México (1737), do México (1895), da América Latina (1945) e imperatriz da América (2000). Sua origem está na aparição da Virgem Maria a um pobre índio da tribo Nahua, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em Tepeyac, noroeste da Cidade do México, em 9 de Dezembro de 1531.
(FONTES TÉCNICAS- WIKIPÉDIA)

12-12-12

Que,  à parte as profecias ou crenças acerca deste 12/12/12, possamos, no inusitado da data que não se repetirá, voltar nosso olhar -  quem sabe às 12 (AM ou PM) - à unidade e à paz universal. Que possamos vibrar na energia do amor incondicional pela cura planetária, na essência do sagrado, na verdade do simples, na liberação do ter, na força do ser, na prosperidade de terras, mares e seres vivos, no equilíbrio dos quatro elementos em favor do espírito,  sustentados por um mistério ou milagre maior, neste Deus, que ainda que em crenças tão pessoais nos deseja em origem o BEM E A LUZ. AMÉM.
(Márcia Francisco)

DA FÉ, DA CONFIANÇA E DA INCLUSÃO

(foto: Márcia Francisco - mandala de pés na festa da Aninha e do Vitor)

Meu coração não se acostuma à incapacidade habitual da grande maioria dos seres humanos em acreditar no melhor do outro e, simplesmente  ficar no bom, ao sentir que tornou-se melhor e pensar que o outro também é capaz disso. As pessoas seguem a vida abrindo mão de convivências, amizades, relacionamentos, excluindo outras, com a mesma facilidade em que  se deleta caracteres durante a digitação de um texto. Mas, não se deletam vidas: as pessoas, em ambos os lados, seguem existindo, cada uma à sua maneira, melhores ou não, nesta forma prosseguem iludidas pela imagem de que a exclusão apaga o outro, as dificuldades de convivência, as tristezas ou desilusões, o jeito próprio de achar-se certo.
Não sei se minha maneira de pensar está amalgamada na fé que aprendi em família e na vida, só sei que algo além de qualquer medo de recomeçar se abre em mim, quando, através desta fé, transformo medo em confiança. E, enquanto um cresce – a confiança – o outro - o medo - se esvai e  eu caminho, não me abrindo em aventuras tresloucadas, mas, em convívios translúcidos e que me permitem está transparência de ser e deixar ser. Conviver com as diferenças não é tarefa fácil. E, se por um lado, percebo que me abro ao ser transparente, isso não quer dizer que o outro esteja pronto para receber ou ouvir, ou mesmo queira ouvir ou receber. Talvez seja disso que me esqueça, ou que não me acostumei ainda. Compreendo que pessoas tem tempos diferentes, já que são por si, diversas em história, referências e vivências.  Já sei que é meu tempo atemporal por natureza, ou rápido pelo que denomino fé -  ainda que para outros possa até ser visto como impulso -  que me faz ser sempre a primeira a imaginar que tudo pode ser simples ou, que tudo é para crescer e nos tornar melhores.
Mas, coisa que não entra na minha cabeça é pensar que seres buscadores e afins, com visão aparentemente clara de um todo e de um universo maior, muito maior que nós, possam ficar saciados e em paz com o exercício da exclusão. Quando em âmbitos abrangentes que tratam da dignidade humana: raça, igualdade de direitos, coisas assim, sinto olhares de exclusão, com minha possibilidade cidadã, busco compartilhar  meu olhar de necessária inclusão. Mas, quando se trata de vivências na esfera pessoal: amizades, sentimentos, relacionamentos e outras tantas nuances assim, só posso lamentar, ter gratidão pelo tempo vivido, perdoar (nos) no coração  e seguir adiante aprendendo acerca do amor. A lástima que surge, não é pela exclusão da minha pessoa de uma história, evento, grupo, ou o que for, mas, por constatar que nem todos de nós, estão  prontos vislumbrar o diferente, diante do todo. Pois, quando isso ocorre, junto vem a gentileza, o carinho, o acolhimento, a gratidão, a solidariedade e até a compaixão (pelo tempo de cada um) que celebra no todo a possibilidade de tornar-se melhor, em comunhão, que quer dizer: comum união.
Quando celebramos o todo com olhar de comunhão, nos vemos parte e ainda que haja hierarquias e a devida reverência e respeito, aprendidas ou não, ocorrem  a cura, a transformação e a transmutação e experimentamos a fragrância sutil do amor incondicional. Talvez, seja pretensão do humano, alcançar o ágape, perfeição tão divina - não sou mestra no ágape, mas, também, não amo pela metade. O amor é. É amor, não abre precedentes.
E assim são ou deveriam ser, por exemplo, as amizades. Uma amizade se é amizade é verdadeira e, sempre o será.
Eu fui acreditando que como as andorinhas que voam em bando e em V, para melhorar seu desempenho ou,  como na crença dos círculos presentes em tudo, e em nós: “eu sou um círculo e eu vou te curar, você é um círculo e você vai me curar, juntos somos um”,  podemos fazer novo cada dia ou instante, certos  de que, diante da bondade do Pai, “nada nem ninguém pode nos tornar infelizes sem nosso próprio consentimento”. E na renovação, aprender, ensinar, compartilhar, crescer, amar, viver.
Mas, sigo, pois, são só aspectos do pensamento meu ou de cada um. Que vivam as diferenças e que sobreviva a inclusão!
(Márcia Francisco)